Espaço de partilha de momentos, emoções, experiências, dúvidas, etc, da Comissão de Festa de Janeiro 2010 em honra do Mártir São Sebastião - Almalaguês
Caros Amigos e Mordomos, A Noite de Fados que nos proporcionaram, foi de facto excepcional. Culturalmente riquissima, gastronomicamente feliz, ambiente requintado quanto baste, musica e amizade bastantes para uma noite fantástica! Parabéns! Foi com particular agrado que li no Diário As Beiras, de 6/12/2009, um artigo de opinião, assinado pelo Dr. Mário Nunes e intitulado « Noite Cultural em Almalaguês » que reflecte de facto e com rigor, a qualidade do evento que nos proporcionaram. Desejo a todos sem excepção, bom trabalho, muito sucesso e felicidade! Victor Costa
Noite Cultural em Almalaguês Três áreas culturais de inquestionável valor e de incontestada riqueza social foram contempladas no passado sábado em Almalaguês. A comissão das festas da Freguesia, que se realizam em Janeiro na data próxima da morte do Mártir S. Sebastião, levou a efeito um programa cultural e social que encheu, totalmente, o salão da Associação local. Mais de três centenas de pessoas residentes e ou naturais, além dos convidados, partilharam um momento alto de valorização e divulgação das artes plásticas, da música e da gastronomia, inseridas no objectivo da iniciativa, evidenciando-se, mais uma vez e como costumamos, convictamente afirmar (por escrito e oralmente), que a Cultura não deve pertencer e beneficiar, apenas, o espaço citadino, mas envolver todos os cidadãos do concelho. A convite do Presidente da Junta de Freguesia, Vitor Costa, e da comissão de festas estivemos, novamente, em Almalaguês e no evento. Os nossos amigos quiseram que confraternizássemos com a população. E, que sincera hospitalidade e extraordinário programa !!! O Grupo de Fados e Guitarras de Coimbra, da Associação Menina e Moça, ofereceu, com elevada qualidade e exemplar pedagogia, um espectáculo memorável que os presentes jamais esquecem. Aliás, o espectáculo acabou depois da uma hora da madrugada, mas os almalaguenses queriam mais. Coimbra, através da sua eterna canção sublimou a beleza do místico e mítico Fado. Canções criadas desde os anos vinte do século passado até aos nossos dias, numa sequência sonora, poética e de cariz social, que o percurso histórico proporcionou, permitiram a audição de composições estruturadas no amor, na saudade, no popular, na contestação à ditadura, com melodias de intervenção e de resistência. As vertentes erudita e de via popular, incluindo as modificações acontecidas quer na lírica, quer na melodia, naquele espaço temporal, vincaram o reportório apresentado pelo Grupo de Guitarras, constituído por Alexandre Cortesão e António de Jesus (guitarras), Bernardino Gonçalves (viola), Vítor Sá e João Fernando Rebelo (cantores). De Artur Paredes a Carlos Paredes, de Luís Goes e Fernando Rolim a José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, de António Portugal a Rui Pato, António Brojo e Manuel Alegre “desfilaram” pela plateia do salão de Almalaguês as diferentes composições dos autores mencionados. António de Jesus completou o quadro encantador com palavras alusivas à origem e valor do ex-libris da urbe do Mondego. E, o espectáculo atingiu o rubro, quando, em uníssono, se cantaram a “Samaritana” e a “Balada de Coimbra”. Se aquela arte instrumental e vocal entusiasmou até à emoção, as centenas de assistentes, uma segunda temática artística maravilhou. Vitor Costa, artista consagrado a comemorar 25 anos de pintura, criou um grandioso painel com as medidas de 10 metros por dois e meio, onde se materializa e espiritualiza o património da Freguesia. A cor, os contrastes de luz e sombra, os volumes e a perspectiva dimensionaram uma composição do Mestre, que incluía o simbolismo de uma serenata e o auto retrato do autor. O ponto de fuga implica uma atraente visualidade estética que derrama a mestria de Vitor Costa. A terceira parte cultural radicou no jantar com ementa adequada ao programa, onde não faltou o afamado arroz-doce da terra e a sopa à lavrador. Uma confecção que mostrou a qualidade da cozinha e o saber dos cozinheiros. O jantar teve música de fundo da responsabilidade de saxofonista e organista, que ofereceram excelente e variado reportório, condizente com o saber dos dois bons artistas. Caros leitores, Almalaguês provou que a Cultura é um bem para todo o cidadão e que deve chegar a todo o concelho, a todos os munícipes. A Cultura permitiu “sustentar” e enriquecer, durante cinco horas, as centenas de pessoas que lotaram a sede da Associação, deixando muita gente de fora. Que grande noite cultural em Almalaguês.
Caros Amigos e Mordomos,
ResponderEliminarA Noite de Fados que nos proporcionaram, foi de facto excepcional. Culturalmente riquissima, gastronomicamente feliz, ambiente requintado quanto baste, musica e amizade bastantes para uma noite fantástica!
Parabéns!
Foi com particular agrado que li no Diário As Beiras, de 6/12/2009, um artigo de opinião, assinado pelo Dr. Mário Nunes e intitulado « Noite Cultural em Almalaguês » que reflecte de facto e com rigor, a qualidade do evento que nos proporcionaram.
Desejo a todos sem excepção, bom trabalho, muito sucesso e felicidade!
Victor Costa
O conteúdo do artigo referido pelo Vítor é este:
ResponderEliminarNoite Cultural em Almalaguês
Três áreas culturais de inquestionável valor e de incontestada riqueza social foram contempladas no passado sábado em Almalaguês. A comissão das festas da Freguesia, que se realizam em Janeiro na data próxima da morte do Mártir S. Sebastião, levou a efeito um programa cultural e social que encheu, totalmente, o salão da Associação local. Mais de três centenas de pessoas residentes e ou naturais, além dos convidados, partilharam um momento alto de valorização e divulgação das artes plásticas, da música e da gastronomia, inseridas no objectivo da iniciativa, evidenciando-se, mais uma vez e como costumamos, convictamente afirmar (por escrito e oralmente), que a Cultura não deve pertencer e beneficiar, apenas, o espaço citadino, mas envolver todos os cidadãos do concelho.
A convite do Presidente da Junta de Freguesia, Vitor Costa, e da comissão de festas estivemos, novamente, em Almalaguês e no evento. Os nossos amigos quiseram que confraternizássemos com a população. E, que sincera hospitalidade e extraordinário programa !!!
O Grupo de Fados e Guitarras de Coimbra, da Associação Menina e Moça, ofereceu, com elevada qualidade e exemplar pedagogia, um espectáculo memorável que os presentes jamais esquecem. Aliás, o espectáculo acabou depois da uma hora da madrugada, mas os almalaguenses queriam mais. Coimbra, através da sua eterna canção sublimou a beleza do místico e mítico Fado. Canções criadas desde os anos vinte do século passado até aos nossos dias, numa sequência sonora, poética e de cariz social, que o percurso histórico proporcionou, permitiram a audição de composições estruturadas no amor, na saudade, no popular, na contestação à ditadura, com melodias de intervenção e de resistência. As vertentes erudita e de via popular, incluindo as modificações acontecidas quer na lírica, quer na melodia, naquele espaço temporal, vincaram o reportório apresentado pelo Grupo de Guitarras, constituído por Alexandre Cortesão e António de Jesus (guitarras), Bernardino Gonçalves (viola), Vítor Sá e João Fernando Rebelo (cantores).
De Artur Paredes a Carlos Paredes, de Luís Goes e Fernando Rolim a José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, de António Portugal a Rui Pato, António Brojo e Manuel Alegre “desfilaram” pela plateia do salão de Almalaguês as diferentes composições dos autores mencionados. António de Jesus completou o quadro encantador com palavras alusivas à origem e valor do ex-libris da urbe do Mondego. E, o espectáculo atingiu o rubro, quando, em uníssono, se cantaram a “Samaritana” e a “Balada de Coimbra”.
Se aquela arte instrumental e vocal entusiasmou até à emoção, as centenas de assistentes, uma segunda temática artística maravilhou. Vitor Costa, artista consagrado a comemorar 25 anos de pintura, criou um grandioso painel com as medidas de 10 metros por dois e meio, onde se materializa e espiritualiza o património da Freguesia. A cor, os contrastes de luz e sombra, os volumes e a perspectiva dimensionaram uma composição do Mestre, que incluía o simbolismo de uma serenata e o auto retrato do autor. O ponto de fuga implica uma atraente visualidade estética que derrama a mestria de Vitor Costa.
A terceira parte cultural radicou no jantar com ementa adequada ao programa, onde não faltou o afamado arroz-doce da terra e a sopa à lavrador. Uma confecção que mostrou a qualidade da cozinha e o saber dos cozinheiros. O jantar teve música de fundo da responsabilidade de saxofonista e organista, que ofereceram excelente e variado reportório, condizente com o saber dos dois bons artistas.
Caros leitores, Almalaguês provou que a Cultura é um bem para todo o cidadão e que deve chegar a todo o concelho, a todos os munícipes. A Cultura permitiu “sustentar” e enriquecer, durante cinco horas, as centenas de pessoas que lotaram a sede da Associação, deixando muita gente de fora. Que grande noite cultural em Almalaguês.